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Fórum começa a discutir reforma da Previdência

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Antonio Cruz/Agência Brasil

Será? //  Ministério afirma que “qualquer mudança deve respeitar os direitos adquiridos”

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Antonio Cruz/Agência Brasil
Antonio Cruz/Agência Brasil

Nesta quarta-feira, 17, representantes do governo federal, centrais sindicais e empresariado começaram a discutir uma possível reforma da Previdência no Fórum de Debates sobre Políticas de Trabalho, Emprego, Renda e Previdência Social, em Brasília.

A intenção do governo é ouvir as sugestões das centrais sindicais e dos representantes dos empresários, para enviar, até o fim do primeiro semestre, proposta ao Congresso Nacional para apreciação dos parlamentares.

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Não estão descartadas análises de soluções polêmicas, como convergência das idades de aposentadoria entre homens e mulheres e entre trabalhadores rurais e urbanos.

“Como a própria presidenta [Dilma Rousseff] gosta de dizer, o momento é tão duro e tão difícil para todos nós, que nós não temos o direito de desperdiçá-lo olhando para nós mesmos. Que as nossas paixões, sempre bem-vindas, sejam limitadas pela racionalidade necessária para o diálogo”, declarou o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner.

O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, afirmou que “nós estamos vivendo um momento de reorientação de estratégias empresariais, dos trabalhadores, do mercado de trabalho, mercado consumidor, comércio exterior”.

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Em janeiro, a presidenta Dilma Rousseff disse que o país terá que “encarar a reforma da Previdência”. Além disso, com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, “não é possível que a idade média de aposentadoria no Brasil seja 55 anos”, declarou.
“Respeitar direitos”

O Ministério da Fazenda ressalta que “as projeções populacionais mostram que, em 2050, teremos praticamente o mesmo número de pessoas em idade ativa que hoje. Ao mesmo tempo, o número de idosos irá crescer 217% nesse mesmo período”.

O Ministério declara ainda que “qualquer mudança deve respeitar os direitos adquiridos e ter impactos graduais e crescentes sobre o resultado da Previdência e da economia”.

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