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Osasco assina Plano Juventude Viva

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A coordenadora da Juventude de Osasco, Cintia Sales, discursa em evento que lançou o programa esta semana / Foto: Ivan Cruz

A coordenadora da Juventude de Osasco, Cintia Sales, discursa em evento que lançou o programa esta semana / Foto: Ivan Cruz
A coordenadora da Juventude de Osasco, Cintia Sales, discursa em evento que lançou o programa esta semana / Foto: Ivan Cruz

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William Galvão

Na quarta-feira, 11, o prefeito de Osasco, Jorge Lapas (PT), formalizou a participação do município no Plano Juventude Viva, do governo federal, que ficará nas mãos da recém criada Coordenadoria da Juventude.
O programa surgiu da necessidade de enfrentar a violência contra os jovens brasileiros, especialmente a juventude negra e pobre, principal vítima de homicídios no país, segundo o Mapa da Violência 2012.

De acordo com o ranking da violência, Osasco aparece em destaque no cenário nacional. A cidade está na 240ª posição, com taxa de 13,4 atendimentos por agressão registrados pelo SUS, para cada 100 mil habitantes na faixa etária de 0 a 19 anos. No quesito violência sexual Osasco é líder regional. Aparece na 61ª posição nacional, com 37,7 registros, envolvendo estupro, assédio, atentado ao pudor, exploração sexual e pornografia infantil.

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Cidade tem altos índices de violência contra o jovem

Para o coordenador da juventude de São Paulo, Gabriel Medina, além da violência no âmbito geral “é preciso combater o chamado racismo institucional, muitas vezes o próprio estado é quem promove essa violência, é preciso mudar também as instituições”, frisou. A coordenadora da Juventude de Osasco, Cintia Sales, agradeceu ao poder público pela iniciativa e afirmou que “vamos fazer o possível para mudar, porque estar nesse ranking não é uma glória, mas sair dele será”.

Ao falar sobre os jovens, o prefeito de Osasco, Jorge Lapas, disse que as reuniões com os jovens o fizeram entender melhor quais eram as reivindicações. “A gente acha que a coisa do jovem é só cultura e lazer, mas não, essa juventude luta para continuar viva, sobretudo os jovens negros que moram na periferia”. Lapas afirmou ainda que a coordenadoria terá todo seu apoio na articulação com as suas secretarias.

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