O Ministério da Saúde informou que o medicamento Zolgensma, considerado um dos mais caros do mundo, será incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS). A medicação é utilizada no tratamento de bebês com até 6 meses de idade diagnosticados com atrofia muscular espinhal (AME) tipo 1, uma doença degenerativa rara.
O remédio deve ser disponibilizado na rede pública de Saúde em até 180 dias, prazo estipulado na portaria publicada nesta quarta-feira (7), no Diário Oficial da União. A medida trata-se de uma vitória para quem luta contra a doença, considerando ainda os casos de pais que tiveram de recorrer à Justiça para conseguir o medicamento, que já chegou a custar cerca de R$ 9 milhões.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, em publicação no Twitter, que o medicamento deverá ser aplicado exclusivamente em crianças de até seis meses de idade que estejam tratando os efeitos da AME sem ventilação invasiva por mais de 16 horas por dia. A prescrição segue o protocolo inicial estabelecido pelo ministério.
Queiroga destacou também que, conforme estabelece a Lei 14.307, de março deste ano, o Zolgensma também deverá ser incluído no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar, obrigando os planos de saúde a cobrirem o tratamento quando prescrito a seus clientes.
Com informações da Agência Brasil