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Youtuber osasquense Júlio Cocielo vira réu em processo por racismo

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Foto: reprodução/Instagram

Dono de um dos maiores canais no Youtube no Brasil, com quase 20 milhões de inscritos, além de milhões de seguidores nas outras redes sociais, o youtuber osasquense Júlio Cocielo se tornou réu na Justiça de São Paulo e vai responder a acusação de racismo feita pelo Ministério Público.

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De acordo com a denúncia, assinada pela promotora de Justiça Cristiana Steiner, Cocielo praticou e incitou a discriminação e preconceito de cor por meio de comentários publicados em seu perfil no Twitter. As postagens foram feitas entre 2 de novembro de 2011 e 30 de junho de 2018.

Em um dos comentários, Júlio Cocielo afirmou que “o Brasil seria mais lindo se não houvesse frescura com piadas racistas. Mas já que é proibido, a única solução é exterminar os negros”.

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Para a Promotoria, Cocielo “reforça os estereótipos contra os negros numa mídia de largo alcance sua atividade profissional e sua fonte de renda, contribuindo de modo eficaz para a incitação e proliferação do racismo e de todas as suas consequências psíquicas, sociais, culturais, econômicas e políticas”.

O crime de que o youtuber é acusado é imprescritível e prevê pena de reclusão de dois a cinco anos, mais multa.

Após um comentário considerado racista contra o jogador francês Mbappé gerar uma série de críticas durante a Copa de 2018, Cocielo apagou diversas postagens das redes sociais e pediu desculpas.

Osasco

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A cidade de Osasco foi tema de diversos comentários de Júlio Cocielo em seus vídeos e apresentações de stand up. Em uma delas, ele diz que há uma grande quantidade de prostíbulos no município. “Osasco tem muito p*teiro. Você entra na padaria, acha que é padaria, é p*teiro. Tudo é p*teiro em Osasco. P*ta, em Osasco, tem mais concorrência que vestibular de medicina”.