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Aliado do PCC é condenado a mais de 25 anos de prisão por tráfico de drogas

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Fuminho PCC
Imagem: Reprodução Ministério da Justiça

Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido como “Fuminho”, sócio de Marcola, líder do PCC, foi condenado a 26 anos, 11 meses e 5 dias de reclusão, em regime fechado, pelos crimes de tráfico e de drogas e associação, porte de diversas armas de fogo e associação criminosa armada. A decisão acolheu um pedido do Grupo de Atuação Especial e de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Promotoria de Justiça de Itapecerica.

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Segundo consta na denúncia, em 14 de março de 2013, “Fuminho” mantinha em esconderijo subterrâneo, localizado no interior de em um sítio na cidade de Juquitiba (SP), 450 kg de cocaína, 8 kg de maconha, quatro fuzis, três rifles, duas espingardas, três carabinas, três submetralhadoras, 11e pistolas e uma garrucha, além de carregadores das referidas armas. O bunker contava com elevador e motor hidráulico usado na elevação de uma tampa de concreto para despistar qualquer ação da polícia.

As drogas e as armas foram encontradas e apreendidas por homens da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar).
Depois dessa ação, o réu fugiu para a Bolívia e de lá seguiu para Moçambique, na África.

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Segundo o Ministério Público, Fuminho já administrava parte do tráfico local de drogas e de armas, em associação com organizações criminosas locais, e planejava controlar o crime no sul do continente africano, nos mesmos moldes que controlou na América do Sul nos últimos dez anos. Além disso, atuava como braço direito de Marcola na venda de cocaína do PCC para o exterior.

Ele acabou capturado em Maputo, capital de Moçambique, por meio de ação da Polícia Federal e da Interpol, com apoio Itamaraty, da DEA (órgão de combate às drogas dos Estados Unidos) e do Departamento de Polícia de Moçambique, em abril de 2020. Estava foragido desde 1999, quando escapou da Casa de Detenção, no Carandiru. “Fuminho” permanece preso no Presídio Federal de Catanduvas (PR).

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