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Carapicuíba: família procura por motorista desaparecido há quase um mês

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motorista de carapicuíba desaparecido
Gilvan foi visto pela última vez em um bar que fica a dez minutos da casa onde morava com a mãe, em Carapicuíba / foto: reprodução

O motorista de aplicativo Gilvan Alves de Aquino, de 45 anos, saiu para trabalhar no dia 19 de fevereiro e não voltou mais. Gilvan morava com a mãe, em Carapicuíba, e usava calça verde, tênis cinza e camiseta branca quando foi visto pela última vez.

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Dias depois do desaparecimento do filho, Neuza da Mota Silva encontrou o veículo que Gilvan usava para trabalhar estacionado do outro lado da rua da casa onde moravam. Ela achou que Gilvan havia voltado, mas ao entrar em casa, se deparou com um bilhete na porta da geladeira que, segundo ela, não teria sido escrito pelo filho: “Mãe, arma alguém para devolver o carro”.

“Eu tenho medo porque esse bilhete não tem a letra dele. Eu não sei o que pode ter acontecido com o meu filho, só Deus”, disse a mãe à reportagem do “Cidade Alerta”, da Record TV.

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Gilvan trabalhava no aplicativo há mais de dois anos e tinha alugado o veículo para trabalhar no nome da mãe, que devolveu para a concessionária. Ela diz ter se arrependido de não ter levado o carro para a delegacia.

A mãe conta que também recebeu uma mensagem de Gilvan, via WhatsApp: “mãe fica tranquila porque eu tô com uma mina”, mas afirma que não foi o filho quem a enviou. “Ele só falava comigo por áudio e nunca falou gíria comigo. Não foi ele quem me mandou essa mensagem”, disse.

O medo, a preocupação e a angústia com o desaparecimento de Gilvan tem tirado o sono de dona Neuza, que chegou a se mudar de casa onde moravam juntos há quatro anos. “Estou péssima, enquanto eu não encontrar ele, não vou ter paz na minha vida. Eu queria uma solução, eu queria saber onde ele está”, disse a mãe à reportagem do “Cidade Alerta”, da Record TV.

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Segundo a mãe, Gilvan costumava sair para trabalhar, no centro de São Paulo, no final da tarde e voltada de madrugada. Ele costumava mandar mensagens para a mãe avisando onde estava, mas há quase um mês, dona Neuza não tem notícias do filho.

Gilvan tem uma filha de dez anos que mora no nordeste, mas também não apareceu por lá. Segundo a família, ele teria sido visto pela última vez em um bar que fica a menos de dez minutos de carro de onde morava. No bar, teria contado que foi vítima de um assalto e teriam levado o celular dele.

“Fomos atrás de câmeras de segurança nos estabelecimentos próximos, mas não conseguimos. Não temos mais o que fazer. Estamos de mãos atadas”, disse uma prima do motorista.

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O caso foi registrado no 1° DP de Carapicuíba. Quem tiver informações que possam levar ao paradeiro de Gilvan, pode entrar em contato por meio do telefone 190, da Polícia Militar.

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