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Empresário de Osasco fará parte de “Conselhão” de Lula ao lado de Luiza Trajano

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Bruno Sindona, CEO e fundador da Sindona Incorporadora / Foto: Reprodução Instagram

Aos 34 anos, o empresário de Osasco Bruno Sindona foi convidado para integrar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, também conhecido como “Conselhão”, recriado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na última sexta-feira (24).

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Ao Visão Oeste, Sindona contou que recebeu o convite do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), no início de fevereiro, durante um encontro com empresários, políticos e representantes do Consórcio Intermunicipal da Região Oeste de São Paulo (Cioeste), em Cotia. “Foi uma surpresa maravilhosa. Além de poder contribuir, acredito que será uma oportunidade muito maior para aprender”, afirmou o empresário, que é CEO e fundador da Sindona Incorporadora.

O Conselhão foi desenvolvido no primeiro mandato de Lula para propor discussões que pudessem ser transformadas em novas políticas públicas e contribuir para o aperfeiçoamento de políticas já existentes. Foi extinto pelo governo Bolsonaro e recriado pelo presidente Lula por meio de decreto assinado na última semana.

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O colegiado agora deve reunir cerca de 150 pessoas, entre empresários, artistas, ativistas, sindicalistas, e outros representantes da sociedade civil. Além do empresário osasquense, foram convidados nomes como Fábio Coelho, presidente do Google Brasil; Laércio Cosentino, fundador do Grupo Totvs, um dos maiores desenvolvedores de softwares da América Latina; e Marcos Stefanini, do grupo Stefanini, multinacional brasileira do setor de tecnologia e inovação.

“Estão juntando uma porção de pessoas diferentes para conversar com todos os níveis da sociedade para que a gente possa debater principalmente o desenvolvimento econômico sustentável”, explica Bruno Sindona. “A ideia é criar um ambiente de convergência, de debate, gente trocando ideias propositivas, que têm sido tão escassas nesses últimos tempos”, completa.

Sindona destaca ainda a iniciativa do governo Lula em prezar pela pluralidade. “É a grande diferença desse governo: representar de fato a população brasileira como um todo. Tenho 34 anos, sou um dos mais jovens [a integrar o Conselho]. Talvez, em outras mesas, eu não teria oportunidade de fala. Então, ter a oportunidade de trazer a ótica mais jovem da nossa realidade é de grande valor. O governo está sendo sábio em trazer esse olhar”, declara.

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Outra grande novidade é que 40% da composição do Conselhão é reservada para mulheres. Entre os nomes já anunciados estão a empresária Luiza Trajano, que comanda a rede de lojas de varejo Magazine Luiza; Silvia Penna, diretora-geral da Uber Brasil; e Ingrid Barth, fundadora da Linker.

Ivone Maria da Silva, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo; Camila Moradia, do Movimento por Moradia no Complexo do Alemão; Benazira Djoco, da União Geral de Trabalhadores (UGT); e Keila Simpson, ativista dos direitos das pessoas trans também estão entre os convidados.

“Cada ótica tem uma verdade. E o grande segredo do desenvolvimento sustentável é conseguir atender as pautas ambientais, da habitação, da mulher, da família… Se isso for feito de forma democrática, a gente faz o Brasil crescer de verdade”, conclui o empresário.

Foco na Habitação

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Bruno Sindona afirmou que o foco de sua atuação no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável será habitação. “É o que tenho como missão de vida. Infelizmente, no Brasil, a habitação ainda fica em segundo plano e, dentro da minha ótica, ela é o ponto central do desenvolvimento humano. Não tem como uma criança estudar e aprender se ela dorme mal, não tem como uma família se estruturar se falta água. E não me refiro apenas às comunidades, mas situações como estas também acontecem em bairros estruturados”, ressalta.

Bruno Sindona
Bruno Sindona, CEO e fundador da Sindona Incorporadora / Foto: Arquivo pessoal

Nascido em Osasco, Sindona diz que pretende levar a visão periférica que desenvolveu ao longo de sua vida e trabalho. “A gente sabe que periferia é periferia no Brasil inteiro, e vou poder contar um pouco da realidade que a gente vive aqui na nossa região, do desenvolvimento econômico, de criar um empreendimento e ver a geração de emprego, o surgimento de novas oportunidades… E é justamente sobre isso que a gente vai falar, do desenvolvimento mais sustentável”, explica.

A primeira reunião do Conselhão está marcada para o dia 13 de abril, no Palácio do Planalto, em Brasília. “É uma oportunidade única. E farei o que puder para representar a nossa região e levar essa ótica para contribuir com o governo federal”, finaliza Sindona.

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