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Operação Caça-fantasmas vasculha gabinetes e escritórios de vereadores

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Câmara Municipal deve votar o PLC em sessão extraordinária/ Foto: Fernando Augusto

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O Ministério Público do Estado de São Paulo, por meio  da Promotoria de Justiça de Osasco, deflagrou na manhã desta sexta-feira a 4a fase da Operação “Caça-fantasmas”, cumprindo 38 mandados de busca e apreensão, deferidos pela 2a Vara da Fazenda Pública de Osasco, em 3 cidades: São Paulo, Osasco e Santa Isabel.

A operação investiga esquema fraudulento de funcionários fantasmas na Câmara Municipal de Osasco, tendo até o momento vereadores e mais de 150 pessoas investigadas, em estruturada organização criminosa voltada para a lesão dos cofres públicos.

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Os mandados estão sendo cumpridos em prédios públicos, gabinetes de vereadores, gabinetes de apoio de vereadores, sedes de Partido Político, estabelecimentos comerciais, dentre eles a CEAGESP, sindicatos e propriedades particulares. Foram 29 promotores de Justiça cumprindo os mandados de busca com o apoio de mais de 200 policiais da Polícia Militar.

Até o momento já foram realizados quatro acordos de colaboração premiada e mais de R$ 200 mil estão sendo devolvidos aos cofres públicos, segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público. Todos os acordos já estão homologados na justiça criminal.

Nas outras três fases da operação foram cumpridos 14 mandados de busca em gabinetes de vereadores, com apreensão de centenas de documentos.

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Em março, o Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) homologou o primeiro acordo de delação em âmbito de Ministério Público estadual no país, referente a investigação de suposto nepotismo praticado na Câmara Municipal.

É importante lembrar que em dezembro a promotoria já havia realizado busca e apreensão no gabinete do vereador Maluco Beleza (PHS) em busca de documentos que comprovassem a denúncia da existência de funcionários “fantasmas”, a prática de nepotismo no Legislativo e o desvio de parte dos vencimentos de servidores do gabinete do vereador.

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1 COMENTÁRIO

  1. Por que será que a imprensa osasquense não divulga o nome dos vereadores que cometeram as fraudes? Tem mais gente envolvida além do Maluco Beleza.

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