“O caminho se faz ao caminhar”
Vivemos um tempo em que a vida aparenta ser algo extremamente fugaz para muita gente. Sujeitos são movidos por encantamentos “modernos” que fazem com que as coisas não tenham sentido.
Uma coisa é certa. Para quem não tem a menor ideia para onde vai, qualquer caminho pode servir. Entretanto, se você tem clareza em relação aos valores pessoais, as coisas ganham direções espetaculares, mesmo que as dificuldades atravessem a sua jornada.
E são tão múltiplos e complexos os nossos caminhos.
Na semana passada completei com alegria o caminho a pé de Santo André até Aparecida do Norte, foram pouco mais de 200 quilômetros que me ajudaram a organizar o tempo para pensar coisas que vão além do cotidiano.
Esta foi a segunda grande caminhada que realizei; há dois anos percorri 72 quilômetros que separam São Miguel das Missões de Santo Angelo, no RS.
O dia a dia nos consome e muitas vezes nos empurra a seguir rotas pré estabelecidas sendo que, por vezes, chegamos a lugares que não gostaríamos de ter ido.
A possibilidade de organizar uma agenda mais estratégica da vida pessoal ou das instituições que participamos sugere que cada um desenhe sua viagem pessoal.
Uma coisa é certa: cada uma das peregrinações ou romarias que existem no Brasil guardam semelhanças com a ideia mais famosa de todas as caminhadas, onde milhares de pessoas visitam São Tiago de Compostela na Espanha.
Na região Oeste da Grande São Paulo as pessoas têm a oportunidade de realizar uma bela experiência ao longo do “Caminho do Sol”. Partindo de Santana do Parnaíba até Pirapora do Bom Jesus, completa-se os primeiros 12 quilômetros de um total 240 quilômetros que os peregrinos atravessam em onze etapas até chegar à cidade de São Pedro, destino final desta aventura.
