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PROS
Outro partido que realizou convenção nacional nesta semana foi o recém-fundado PROS. Foi a primeira convenção da legenda, que tem entre seus quadros o ex-ministro Ciro Gomes. O partido aderiu à coligação de Dilma Rousseff à Presidência da República. A presidente compareceu ao evento e agradeceu o apoio. Em São paulo, no entanto, o PROS vai apoiar Paulo Skaf ao governo do estado.

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Contras
Já o PP, que ameaçava deixar a aliança com Dilma, anunciou na quarta-feira, 25, o apoio à reeleição. A decisão foi tomada pela Executiva Nacional, em uma reunião no gabinete do presidente da legenda, Ciro Nogueira. Antes, a convenção nacional havia terminado de maneira tumultuada com várias lideranças divididas sobre o apoio à candidatura do PT. “Sempre ouvimos democraticamente a todos. São 27 diretórios e apenas dois se rebelaram de forma inadequada”, disse Nogueira.

Sem verticalização
A presidente Dilma Rousseff tem participado das convenções dos partidos que a apoiam no plano nacional. Nos estados, no entanto, muitas dessas alianças estão ameaçadas. Na convenção do PSD nesta semana, dia 25, o próprio presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, lamentou o fato da legislação eleitoral não verticalizar as coligações. “Infelizmente, no Brasil, não temos uma legislação partidária que verticalize as decisões. Sou a favor da verticalização. Não tendo [a verticalização], as circunstâncias locais prevalecem em relação à circunstância nacional para todos os partidos”, disse. Kassab não conseguiu equalizar a posição do PSD em São Paulo e o partido caminha para uma candidatura própria com o ex-prefeito candidato ao Senado (leia matéria nesta página).

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Racha
O racha mais evidente é o do PMDB do Rio de Janeiro. Por lá, o partido decidiu em convenção abrir palanque para o presidenciável tucano Aécio Neves (PSDB). Nesta quinta-feira, 26, o governador Luiz Fernando Pezão disse que vai apoiar Dilma. “Eu e [Sérgio] Cabral (ex-governador do RJ) não vamos cuspir no prato que comemos no últimos sete anos”, disse Pezão.