Depoimentos
A Comissão da Verdade de Osasco toma novos depoimentos na segunda-feira, 3, e dia 10. O foco é a greve na empresa Cobrasma, em 1968, que foi fortemente reprimida pelos militares. Serão ouvidos Roberto Luiz Pinto da Silva e Esterlino Pereira de Souza, que trabalhavam na indústria. Já dia 10 é a vez do depoimento do empresário Luiz Eulálio de Bueno Vidigal Filho, que dirigia a Cobrasma. Os depoimentos acontecem a partir das 9h na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, na rua Erasmo Braga, 310, em Presidente Altino.
Participação social
Na Câmara dos Deputados a bancada do PSOL anunciou que vai apresentar um projeto quase igual à iniciativa do governo que instituiu a Política Nacional de Participação Social e o Sistema Nacional de Participação. Tais mecanismos haviam sido introduzidos por meio de um decreto da presidente Dilma Rousseff, mas, logo após a reeleição, um projeto de deputados do DEM derrubou o decreto. A proposta também deve ser derrubada no Senado e indica um começo difícil na relação entre o governo reeleito e o PMDB.
PMDB
A rebeldia do PMDB acontece devido a ressentimentos, como o do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, que foi derrotado na disputa ao governo do Rio Grande do Norte por um candidato do PSD apoiado por Lula, mas também porque o partido deseja continuar na presidência da Câmara e Senado.
Cotas
A Defensoria Pública do estado de São Paulo decidiu nesta quinta-feira, 30, pela implantação de cotas raciais nos concursos públicos de ingresso nas carreiras de Defensor Público, Oficiais e Agentes de Defensoria, além de estagiários. Os Defensores levaram em consideração o julgamento da ADPF nº 186 – que contestou as ações afirmativas instituídas na Universidade de Brasília –, ocasião em que o Supremo Tribunal Federal entendeu que as instituições autônomas, como a Defensoria Pública, podem instituir políticas de cotas por atos infralegais, o que dispensa legislação formal. A Defensoria ainda vai definir como serão implantadas as cotas e sua abrangência.
