Líder na mais recente pesquisa sobre a corrida eleitoral em Osasco, o deputado estadual Celso Giglio (PSDB) continua inelegível para a eleição de outubro. O tucano tentou reverter na justiça a rejeição das contas de quando era prefeito, em 2004, mas não obteve a liminar pedida. A rejeição das contas levou a anulação dos votos recebidos por Giglio em 2012, quando seria o primeiro colocado no primeiro turno, com 149.579 votos, contra 138.435 de Jorge Lapas.
“À Justiça Eleitoral não compete analisar o acerto ou desacerto da decisão de rejeição de contas públicas de prefeito proferida pela Câmara Municipal”, escreveu o juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Osasco, em decisão proferida na quarta-feira, 20. A decisão diz ainda que “o ato de improbidade administrativa ressai da diversidade e gravidade dos vícios detectados, entre os quais se destacam o descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal e o não repasse das verbas previdenciárias arrecadadas. O mínimo exigível de um administrador público é o conhecimento das normas que disciplinam, limitam e condicionam a sua atuação. Ao afastar-se o gestor público da disciplina legal que impõe determinada conduta, evidencia-se a vontade de obter um fim dissociado do interesse público, circunstância a revelar, de forma inequívoca, a modalidade dolosa da conduta”.