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Manifestação por bandeiras da esquerda também vai defender a democracia

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Mobilização tem como temas reforma política e defesa da Petrobras e dos direitos trabalhistas /  Foto: Roberto Parizotti
Mobilização tem como temas reforma política e defesa da Petrobras e dos direitos trabalhistas / Foto: Roberto Parizotti

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Ato convocado por centrais sindicais e movimentos sociais acontece nesta sexta-feira, 13, a partir das 15h, na avenida Paulista e em vários estados do país, e tem como bandeiras a reforma política, defesa da Petrobras e dos direitos trabalhistas. A manifestação, apesar de não ter sido convocada pelo governo ou o PT, deve ser também pela manutenção da democracia e um contraponto aos movimentos marcados para o domingo, 15.

Centrais são contra MPs do governo  

“Conclamamos nossas bases para defender a democracia e a reforma política, através da Constituinte Exclusiva e Soberana, e para barrar a contra-reforma (PEC 352) puxada por Eduardo Cunha no Congresso Nacional. Conclamamos nossas bases para saírem também às ruas em defesa da Petrobras, pela manutenção da Caixa Econômica Federal 100% pública, em defesa da soberania nacional e para exigir mudanças na política econômica do governo (não à elevação da taxa de juros e às medidas de ajuste de caráter regressivo e recessivo)”, diz o documento, divulgado pela CUT, CTB, UGT, MST, entre outras entidades.

De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, a presidente Dilma Rousseff precisa se posicionar a favor dos trabalhadores para ter o apoio das ruas. Um dos pedidos do ato desta sexta será a retirada das Medidas Provisórias que mudam regras para a concessão de benefícios trabalhistas como o seguro-desemprego. As centrais admitem que as regras precisam ser revistas, mas defendem um debate sobre o assunto. “Queremos o comprometimento com a política de desenvolvimento e é isso que iremos forçar em nossas manifestações”, disse o sindicalista.

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O coordenador regional da CUT em Osasco, Valdir Fernandes, o Tafarel, diz que o ato também vai reunir setores da Força Sindical, central que está rachada desde que o deputado Paulinho da Força fundou o partido Solidariedade (SDD) e defende o impeachment da presidente Dilma. Tafarel lembra que, apesar de o ato reunir setores que vão para a rua com o intuito de defender a democracia, as principais bandeiras são mesmo a defesa da Petrobras, reforma política e manutenção de direitos trabalhistas. “O Congresso está sinalizando com uma reforma política que não vai de encontro às nossas bandeiras, como o fim do financiamento privado de campanhas eleitorais”, afirma.

Dia 15 ganha adesão do PSDB

As manifestações marcadas para este domingo, 15, em todo o país, foram reforçadas pelo “panelaço” promovido em bairros de algumas capitais durante pronunciamento da presidente Dilma Rousseff dia 8 e a ampla cobertura dada a depoimentos da CPI da Petrobras, na trilha da operação Lava Jato.

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Convocados pelas redes sociais, as manifestações ganharam a adesão oficial do PSDB. O presidente nacional da sigla, senador Aécio Neves (MG), no entanto, avisou que não vai comparecer. Os manifestantes devem se dividir em grupos que defendem o impeachment da presidente Dilma, os que usam um genérico “Vem pra Rua”, e os radicais de direita, saudosos da ditadura militar.

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