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Osasco entra na Justiça para não regredir no plano de reabertura do comércio

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Foto: Luana Alves / Visão Oeste

O prefeito de Osasco, Rogério Lins (PODE), anunciou, na noite deste sábado (8), que a Prefeitura vai pedir uma reavaliação do governo do estado e entrar na Justiça para não regredir da fase Amarela para a Laranja do plano de retomada econômica em meio à pandemia de covid-19, o chamado Plano São Paulo.

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“Solicitaremos judicialmente e ao governo do estado que os índices de Osasco sejam reavaliados separadamente, assim como é feito na Capital, que tem exatamente a mesma classificação que Osasco e mesmo assim permaneceu na fase Amarela”, afirmou o prefeito de Osasco.

Nesta sexta-feira, o governo do estado surpreendeu prefeitos e empresários e regrediu as cidades da região Oeste de fase no plano de retomada econômica em meio à pandemia de covid-19. Os municípios de Osasco, Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Santana de Parnaíba e Pirapora do Bom Jesus regrediram da fase amarela para a anterior, laranja, do Plano São Paulo.

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Além de Osasco, as Prefeituras de Barueri e Itapevi já se manifestaram publicamente contra a regressão de fase no Plano São Paulo.

Na fase Amarela do plano de retomada econômica, na qual Osasco e região estavam estavam inseridas, o comércio em geral têm a liberação para funcionar com 40% da capacidade de público, por até seis horas por dia. Academias, salões de beleza podem abrir, assim como pode haver consumo no local nos bares e restaurantes, todos com limitações.

Já a fase Laranja, para a qual o governo de João Doria (PSDB) determinou que os municípios da região retornem, permite funcionamento com 20% da capacidade de público em escritórios em geral, imobiliárias, comércio de rua, shoppings e concessionárias. A abertura é restrita a quatro horas diárias, todos os dias, ou seis horas durante quatro dias e fechamento por três. Academias e salões de beleza não podem abrir, assim como não pode haver consumo no local em bares e restaurantes.

Reprodução
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Para o prefeito osasquense, Rogério Lins, “quando analisamos individualmente os índices de Osasco, permanecemos na fase amarela, pelo próprio Plano São Paulo”. Ele afirma que, pelo menos até que haja resposta às solicitações feitas aos órgãos competentes, os comércios liberados na fase Amarela podem continuar funcionando em Osasco.

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