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Projeto pelo fim dos frentistas deixaria mais de 500 mil desempregados, diz Federação

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Federação dos Frentistas de São Paulo (Fepospetro) manifestou repúdio ao projeto de lei 2302/2019, em tramitação na Câmara dos Deputados, que defende a implantação de bombas de autosserviço (operadas pelo próprio consumidor) nos postos de combustíveis, o que poderia acabar com a função dos frentistas.

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A Fepospetro defende que “a proposta, ao acenar com a demissão em massa no setor que emprega atualmente mais de 500 mil trabalhadores, sendo 100 mil em São Paulo, desconsidera que o Brasil vive hoje o grave desafio de dar resposta a mais de 14 milhões de desempregados”.

“O funcionamento de bombas de autosserviço, além de inequívoco rebaixamento das classes trabalhadoras, atenta contra a saúde e a vida dos consumidores”, analisa Luiz Arraes, presidente da Fepospetro e do Sindicato dos Frentistas de Osasco.

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O autor do projeto que pode acabar com a função de frentista, Vinicius Poit (Novo/SP), argumenta que o modelo existe nos Estados Unidos desde a década de 1950 e permite a venda por um preço mais barato, já que reduz o custo trabalhista do empresário. “Por mais que se busque proteger empregos, não é por meio da proibição de um modelo de negócio que isso ocorrerá”.

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