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Solange Pall levanta bandeiras do PSOL na eleição de Osasco

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No sábado, 30, o PSOL fez convenção para oficializar a candidatura de Solange Pall à prefeitura de Osasco. Nesta semana, ela visitou a redação do Visão Oeste, em entrevista que foi transmitida ao vivo através do Facebook e pode ser assistida na íntegra pela página do Visão na rede social.

A candidatura é definida como “feminista, ecossocialista, antirracista e anti-LGBTfobia”. Solange contou que é militante de esquerda desde a adolescência e deixou o PT há dois anos. “Vi que realmente o projeto de partido que a gente tinha pensado [no PT], como alternativa de esquerda, pra uma mudança social de melhor distribuição de renda, vi que tudo isso não contemplava mais no partido, pelo projeto neoliberal que ele foi abraçando, foi cedendo”, disse.

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A candidata agora no PSOL é advogada e chegou a participar por pouco tempo na primeira gestão petista em Osasco, em 2005, mas logo passou no concurso público e trabalha como servidora pública do Tribunal de Justiça. Solange é evangélica, de uma ala minoritária das igrejas neopentecostais. “Você não tem que obedecer seu pastor igual um cordeirinho. Deus deu um cérebro pra cada um. Não é porque sou evangélica que não sou feminista. É difícil ver uma pessoa como [Eduardo] Cunha, [Marco] Feliciano, se autodenominar evangélico e usar o nome de Deus para roubar, pregar ódio”, critica.

Entre as principais propostas de Solange Pall estão a aplicação do IPTU progressivo para imóveis desocupados e terrenos sem destinação social. Uma das áreas para onde a candidata mais dispara críticas é para o transporte público. “As políticas que a gente sonhava, como bilhete único, que foi promessa do [ex-prefeito] Emidio [de Souza] e do [Jorge] Lapas, até hoje não foi aplicada em Osasco. Não conseguem por causa do cartel das empresas de ônibus. Você paga R$ 3,80 na passagem pra percorrer um trecho que muitas vezes é 1/3, ¼ do que você percorre em São Paulo”.

No esteio da atuação da bancada federal do PSOL, Solange pretende aplicar políticas de combate à violência contra a mulher e à comunidade LGBT. Uma das ações, segundo a candidata, seria a criação de uma Secretaria da Mulher na prefeitura e pressionar o governo do estado para que as delegacias da mulher funcionem também à noite.
Outra crítica da candidata é em relação à expansão da Zona Azul para os bairros. “No Centro tem que disciplinar e ter rotatividade, mas em locais como Km 18 é um absurdo”, diz.

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