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Bancários têm aumento real e encerram greve

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Paralisação durou sete dias e foi encerrada após decisão em assembleia da categoria realizada no dia 6 / Foto: Eduardo Metroviche
Paralisação durou sete dias e foi encerrada após decisão em assembleia da categoria realizada no dia 6 / Foto: Eduardo Metroviche

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Os bancários decidiram, em assembleia dia 6, pelo fim da greve que durou sete dias. A Fenaban apresentou ao Comando Nacional dos Bancários proposta de reajuste salarial de 8,5% (aumento real de 2,02%) e para quem ganha o piso 9%, o que representa aumento real de 2,5%.

Reajuste é de 8,5%, aumento real de 2,02%

“Fizemos uma greve forte durante sete dias, que mobilizou os trabalhadores e fez com que os bancos mudassem sua posição. Conquistamos reajuste de 8,5% e piso de 9%. Com esse índice, em 11 anos, são 20,7% de ganho real nos salários e 42,1% nos pisos. Tivemos ainda valorização da PLR, além de um reajuste expressivo para o vale-refeição”, destacou a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira. “Também conquistamos cláusula contra metas na Convenção Coletiva de Trabalho e o Sindicato vai cobrar de cada banco avanços em relação a isso”.

PLR
A regra básica da Participação nos Lucros e Resultados será de 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.838. Assim, a parte fixa, que em 2013 foi de R$ 1.640, será reajustada em 8,5%, o que significa aumento real de 2,5%. A regra determina ainda que devem ser distribuídos no mínimo 5% do lucro líquido. Se isso não acontecer, os valores de PLR devem ser aumentados até chegar a 2,2 salários.
O vale refeição será de R$ 26,00 por dia, com reajuste de 12% e 5,5% de ganho real.
Haverá compensação dos dias parados em uma hora até dia 7 de novembro para funcionários que tem uma jornada de 8 horas e até 31 de outubro para trabalhadores que tem jornada de 6 horas. Aquilo que não for compensado será abonado.

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Metas
Os bancos se comprometeram a incluir na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) uma cláusula que prevê o monitoramento de resultados – o nome que dão para a cobrança por metas – com equilíbrio, respeito e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho. Caso isso não aconteça, deverá ser denunciado ao Sindicato via instrumento de combate ao assédio moral e agora às metas abusivas.

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