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Central de Distribuição da Kalunga está em greve

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Comerciários pedem Participação nos Lucros e Resultados (PLR) / Foto: Divulgação
Comerciários pedem Participação nos Lucros e Resultados (PLR) / Foto: Divulgação

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O Sindicato dos Comerciários de Osasco e Região (Secor), organizou nesta segunda-feira, 17, uma paralisação da Central de Distribuição da rede de informática e papelaria Kalunga. Cerca de 200 colaboradores da empresa participaram da greve que tem como objetivo a conquista da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aos comerciários da rede.

No início do mês, o sindicato e a administração da empresa se reuniram em uma mesa redonda convocada pelo Ministério do Trabalho, após reivindicações do Secor em busca do pagamento da PLR.

Segundo o presidente do sindicato, José Pereira Neto, a Kalunga continuou alegando que não pagará o benefício ao trabalhador. “Durante a reunião, o sindicato continuava empenhado em alcançar a vitória do trabalhador e a conquista da PLR. No entanto, a administração da Kalunga continuou adotando uma postura autoritária e intransigente ao afirmar que não reconhece na lei nº 10.101 a obrigatoriedade do pagamento do benefício e continua demonstrando pouco caso com seus colaboradores ao reforçar que não há projetos para o pagamento da PLR”, confirma.

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As negociações, que duram cerca de cinco anos, tomaram maiores proporções em maio deste ano, em que o sindicato realizou um ato na Central de Distribuição da rede. Os sindicalistas recolheram assinaturas dos funcionários reconhecendo o direito e a possibilidade de ir à greve caso a empresa não atenda à reivindicação.

De acordo com Neto, o resultado da mesa redonda com a empresa e a falta de abertura para negociações fez com que o sindicato e categoria se mobilizassem e parassem a Central de Distribuição. “O Secor tentou realizar a negociação de maneira amigável, mas a Kalunga adotou uma postura de desrespeito com seus funcionários. Continuaremos a paralisação até que a empresa abra as portas para a negociação. Hoje, paramos a Central de Distribuição. Amanhã, podemos parar as lojas”, completa.

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