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Sikêra Jr. chama ativista LGBTQIA+ de “suplente de baitola” e aciona Justiça por se sentir perseguido

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Sikêra Jr.
Reprodução

Após polêmica envolvendo declarações homofóbicas, o apresentador Sikêra Jr. acionou a Justiça contra um ativista da comunidade LGBTQIA+ por se sentir perseguido. Na ação, ele pede R$ 100 mil em indenização por danos morais.

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O desentendimento entre Sikêra Jr. e Agripino Magalhães, que é suplente de deputado estadual em São Paulo pelo PSB, começou no ano passado, quando o militante denunciou o apresentador ao Ministério Público de São Paulo por homofobia após uma sequência de falas consideradas preconceituosas. Após a denúncia, foi aberto um inquérito policial para apurar o caso.

Em maio deste ano, Magalhães fez outra denúncia contra o apresentador do “Alerta Nacional”, da Rede TV”, emissora sediada em Osasco. O ativista acusa Sikêra Jr. de o chamar de “suplente de baitola” em rede nacional (assista abaixo), além de fazer outros comentários.

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Nas redes sociais, o ativista costuma compartilhar o andamento dos casos. A exposição por parte de Agripino Magalhães e a rixa entre ambos na televisão e no Judiciário fez com que Sikêra Jr. protocolasse uma ação contra o político. O processo corre na 20ª Vara Cível da Comarca de Manaus, no Amazonas.

Na ação, o apresentador da Rede TV! alega que tem sido perseguido pela comunidade LGBTQIA+, principalmente após expor sua opinião sobre o tema. “Surgiram muitos justiceiros nas redes sociais, se utilizando do título de líderes do referido movimento, iniciando assim, uma série de ofensas e incitação ao ódio nas redes sociais do autor”, diz a defesa do jornalista no processo, ao qual o portal
“Notícias da TV” teve acesso.

Sobre o ativista, Sikêra relata que é citado por ele nas redes sociais em “tom de ameaça”. “O requerido publica incessantemente sobre a possibilidade de entrar com uma ação contra o requerente, além de proferir insultos pessoais, como ‘homofóbico’, ‘covarde’ ‘transfóbico’. Além disso, utiliza prints de postagens da rede social, fotos e matérias que estampam a foto do autor, caracterizando claramente, o uso indevido de imagem”, continua.

“Se ele estiver pensando que vai continuar praticando ódio, está enganado”, diz ativista

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A defesa de Sikêra Jr. entrou com pedido de tutela antecipada solicitando que o ativista exclua as publicações com seu nome e fotos das redes sociais. No entanto, o juiz Yuri Caminha Jorge negou, alegando que o pedido vai contra a liberdade de expressão.

Agripino Magalhães disse ao “Notícias da TV” que considera a ação do apresentador da emissora de Osasco como uma retaliação ao seu trabalho como defensor da causa. “LGBTfobia é crime de racismo e ele pagará perante a Justiça por tudo isso que ele vem praticando. Desse modo, se ele estiver pensando que vai continuar praticando ódio, está enganado”, declarou.

Assista o vídeo em que Sikêra Jr. chama o ativista de “suplente de baitola”:

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