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Assembleia deve reunir 50 mil professores

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Professores também se reuniram na subsede Osasco da Apeoesp para discutir mobilização / Foto: Reprodução
Professores também se reuniram na subsede Osasco da Apeoesp para discutir mobilização / Foto: Reprodução

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Na tarde desta sexta-feira, 27, os professores das escolas estaduais paulistas realizam uma nova assembleia no vão livre do Masp, em São Paulo, para definir os rumos da greve iniciada no dia 13. O ato deve reunir cerca de 50 mil profissionais, espera a presidente do Sindicato dos Professores (Apeoesp), Maria Izabel Noronha. Segundo ela, a paralisação tinha 60% de adesão até esta quinta, 26.

Grevistas acampam para pressionar por negociações

Com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) minimizando o movimento e se negando a abrir negociações, um grupo de professores da rede estadual acampam, desde esta quinta, 26, em frente à sede da Secretaria Estadual da Educação, no Centro de São Paulo, para pressionar.

Alckmin chegou a declarar esta semana que “não há greve”. “Tem 2,6% [adesão], é falta normal”, declarou. Para Maria Izabel, o governador “faz uma tergiversação para não resolver o problema”.
Se o governo do estado mantiver a postura adotada desde o início da mobilização, a greve deve ser mantida na assembleia desta sexta e passar a ter maior adesão, avalia presidente da Apeoesp. “Temos 60% de adesão hoje. Amanhã tende a chegar a 75%, 80%”, disse, na noite de quinta, 26.

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Reivindicações
Os professores reivindicam 75,33% de aumento salarial, “necessário para a equiparação dos salários com a média salarial das demais profissões com formação de nível superior, como determina a meta 17 do Plano Nacional de Educação”, argumenta a Apeoesp.
Outras bandeiras são o máximo de 25 alunos por sala e nova forma de contratação de professores temporários, com garantia de direitos. (Leandro Conceição)

Presidente da Apeoesp critica falta de cobertura da Globo

A presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, encaminhou, na segunda, 23, ofício ao diretor geral de jornalismo da Rede Globo, Ali Kamel, no qual informa que os professores estaduais estão em greve desde o dia 13 e questiona a falta de cobertura da emissora ao movimento.
“Para a Globo, nossa greve não existe. Coincidentemente ou não, é a mesma versão do governo estadual”, afirma ela no texto. “Como concessão pública, [a emissora] deve cumprir seu papel de informar à população sobre todos os fatos que a possam interessar e, também, dará voz a a todos aqueles que não estão satisfeitos com a realidade da escola pública estadual”.

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