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São Paulo recebe 8ª Marcha da Classe Trabalhadora na quarta, 9

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Entre as pautas estão redução da jornada para 40h e fim do fator previdenciário / Foto: Agência Brasil
Entre as pautas estão redução da jornada para 40h e fim do fator previdenciário / Foto: Agência Brasil

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Na próxima quarta-feira, 9, as principais ruas de São Paulo serão palco da 8ª Marcha da Classe Trabalhadora. Sob o mote “Trabalhadores vão às ruas por direitos e qualidade de vida”, a manifestação é organizada pelas centrais sindicais.

No dia, metalúrgicos, bancários, químicos, comerciários, e trabalhadores de diversas outras categorias, inclusive da região de Osasco, se concentrarão a partir das 10h na Praça da Sé. Em seguida, marcharão até a Avenida Paulista. A mobilização marca a retomada da luta da “Agenda da Classe Trabalhadora”, que reúne propostas como investimentos nas áreas da saúde, educação, segurança e mobilidade urbana.
Além disso, reivindica: redução da jornada para 40 horas, sem redução dos salários; não ao PL 4330, da terceirização; igualdade de oportunidade para homens e mulheres; continuidade da valorização do salário mínimo; reforma agrária; combate à demissão imotivada; valorização das aposentadorias.

O fim do fator previdenciário também faz parte das reivindicações. O fator é uma fórmula utilizada para calcular as aposentadorias. Ela leva em consideração a idade do contribuinte, o tempo de contribuição ao INSS e a expectativa de vida do brasileiro. A medida achata os benefícios em até 40%.
“Nossas propostas apontam para um desenvolvimento econômico sustentável, com distribuição de renda, valorização das aposentadorias, inclusão social”, enfatizou em nota o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, “a unidade das centrais sindicais fortalece o poder de lutar pode melhores condições de trabalho, de renda e de vida para os trabalhadores. Para isso, voltamos as ruas em defesa de nossa agenda comum: a pauta de reivindicações”.

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marchas anteriores

No ano passado, o ato aconteceu em Brasília e reuniu cerca de 50 mil pessoas. Além de trabalhadores de diversas categorias, estudantes e integrantes de movimentos sociais também participaram do ato.
Segundo as centrais sindicais, as marchas anteriores arrancaram importantes conquistas, entre elas a política permanente de valorização do salário mínimo, em vigência até 2015.

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3 COMENTÁRIOS

  1. Que horror não sai nada, tanta coisa que não estava na filha já saiu como direito das domesticas, e o fator previdenciário rola de presidência a presidência e nada se resolve já estou para morrer de tanto sacrifício e não posso me aposentar com 58 anos 34 de contribuição para não sair perdendo tanto da aposentadoria.
    Que vergonha na hora do voto todos são humildes, e depois…

  2. Estamos cansados de esperar, entra ano sai ano, e os deputados senadores e mensaleiros…vamos!… chega de enrolação, trabalhem em prol do verdadeiro trabalhador, que mereçam uma aposentadoria digna no futuro…estou com 53 anos de idade e 32 anos de serviços..pra ter uma aposentadoria miserável????

  3. 10 ANOS, E O FATOR PREVIDENCIÁRIO CONTINUA. SÓ MARCHAR NÃO RESOLVE NADA, ENTRA GOVERNO E SAI GOVERNO, E AS CENTRAIS CONTINUAM MARCHANDO. ATÉ QUANDO VAMOS CONTINUAR MARCHANDO? O QUE TEM QUE SE FAZER É COLOCAR O FIM DO FATOR EM PAUTA PARA VOTAÇÃO ATRAVÉS DOS DEPUTADOS E SENADORES E PONTO FINAL, MAS MARCHAR, SÓ ME LEMBRA O DIA 07 DE SETEMBRO – QUANDO EU ERA CRIANÇA. KKKKKKKKKK

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